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Gratidão

Atualizado: 26 de out. de 2018

“Senhor, quero dar-te graças de todo o coração e falar de todas as tuas maravilhas. Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo... Senhor, meu Deus, eu te darei graças para sempre”

(Salmos 9.1-2 e 30.12)


Segundo a Wikipédia, a gratidão é o ato de reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor, etc. É colocada como sendo “uma emoção que impulsiona à ação”. O sentimento de dívida em direção de outra pessoa é acompanhado por um desejo de agradecê-la, ou retribuir um favor que fizeram por você.

A expressão de gratidão a Deus é um tema central na Bíblia. Em Israel, era parte essencial não só da adoração prestada no Templo, mas de cada aspecto da vida diária.


A gratidão no coração traz impacto, molda toda nossa vida. Deus é o nosso Criador e Sustentador.  É Pai amoroso, que está presente na dura adversidade. Quando compreendemos essas verdades, quando reconhecemos a generosidade do Senhor, isso nos inspira a “sermos” e “agirmos” mais como Ele. A gratidão a Deus nos impulsiona a atos de bondade e misericórdia com nossos semelhantes.


Muito interessante: à medida que deixamos de ser egoístas, começamos a apreciar mais as pessoas e a manifestar mais gratidão quando elas fazem algo em nosso favor... É criado um “círculo virtuoso”!


“Bendiga o Senhor a minha alma! Bendiga o Senhor todo o meu ser! Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos! É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude se renova como a águia” 

(Salmos 103.1-5)


O Salmo 103 nos traz pelo menos três preciosas e importantes lições.


Deus é a fonte de grandes bênçãos

Na verdade, Tiago nos lembra que tudo (sim, tudo!) que temos de verdadeiramente “bom” em nossas vidas procede de Deus (Tiago 1.17). Por isso, “bendizer com todo nosso ser” é apropriado (e não apenas dizer ao Senhor um “obrigado meia-boca”). Com que intensidade tenho sido grato a Deus?

Surpreendentemente, podemos nos esquecer de dádivas preciosas que o nosso Pai celestial nos dá.  Isso até poderia acontecer se fossem presentes pequenos. Mas olhe só a lista do salmista: perdão de todos (!) os pecados, cura de enfermidades (do corpo e da alma), salvação eterna, bênçãos materiais, bondade e compaixão mesmo na velhice ...


Precisamos “acordar a nós mesmos” para a gratidão!

Ela não é apenas um “sentimento” que nos contagia quando estamos desapercebidos (como num resfriado). É preciso dar uma boa chacoalhada em nossos corações! Justamente por causa dessa triste tendência de nos esquecermos da bondade de Deus, e ficarmos lamentando pelas dificuldades que passamos (o nome disso é “ingratidão”). Eu preciso fazer isso, e você também! Mas, como podemos “acordar a alma”?


Comece e termine o dia pensando sobre a bondade do Senhor

Isso é importante especialmente durante as lutas mais difíceis. Descubra como Ele tem estado presente naquilo que está acontecendo. Para ajudar, leia Salmos que falem sobre isso.  E cante (sim, mesmo sozinho!), um hino de gratidão a Deus.


Ao invés de ser apenas uma emoção, a gratidão é uma virtude que tem origem na graça de Deus e transforma radicalmente a vida da pessoa. Jonathan Edwards, famoso pregador do século 18, escreveu que a gratidão é uma das maneiras mais precisas de se ver a presença de Deus na vida de uma pessoa. Numa pesquisa recente, dentre 50 emoções observadas em pessoas ativamente envolvidas com o Reino de Deus, “amor” e “gratidão” eram as mais demonstradas por elas para com Deus.


Editorial do Pr.João Pedro



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