O dia 11 de setembro tornou-se tristemente uma data histórica devido ao maior atentado terrorista na história dos Estados Unidos em 2001. A maioria de nós lembra exatamente o local em que estávamos quando recebemos essa terrível notícia, quando vimos as imagens das Torres Gêmeas com fogo e fumaça, e logo em seguida a queda dos belos arranha-céus de Manhattan. O que resultou em 2.996 mortos e quase 6.300 feridos.
E Deus, onde Ele estava quando essa tragédia aconteceu?
Será que Deus foi pego de surpresa?
Será que alguma força maior do que Ele fez tudo aquilo e Ele não pôde impedir?
Certamente você já ouviu perguntas do tipo: Como que um Deus bom permite que coisas ruins aconteçam? Ou, Como Deus permite catástrofes e atentados?
Parece meio ofensivo esse questionamento, mas é isso o que passa na cabeça de muita gente. Para começar, a real pergunta não é como que um Deus bom permite que coisas ruins aconteçam, mas sim, como um Deus Santo e Justo permite que coisas boas aconteçam com pessoas más e pecadoras como nós, pessoas que O rejeitam e O tem retirado cada vez mais de suas vidas.
Anne Graham, filha do pregador norte-americano Billy Graham, quando entrevistada por um programa de TV sobre esse assunto, deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse: “Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu [no 11 de setembro], tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?”
Anne Graham citou também outros fatos que vou resumir aqui, como o de um ateísta americano que se queixava que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, muitos concordaram com isso. Depois disseram que seria melhor não ler a Bíblia nas escolas, e que também os pais não poderiam mais disciplinar seus filhos quando se comportassem mal.
Foi sugerido também que deveriam deixar as filhas fazerem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais, e a sugestão foi aceita sem questionar. Também foi sugerido que não seria possível segurar os rapazes quanto à sexualidade e que fossem distribuídas camisinhas à vontade para eles, sem precisar dizer aos pais.
Além disso, foi sugerido também que fosse impresso mulheres nuas em revistas alegando que seria uma coisa sadia, em seguida a indústria cinematográfica começou a promover filmes e shows com profanações, violência, sexo explícito, gravando também músicas que estimulassem o estupro, drogas, assassinato, suicídio e temas satânicos.
Por fim, ela concluiu dizendo que, se analisarmos tudo isso seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhendo exatamente aquilo que temos semeado.
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear,
isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.”
(Gálatas 6.7,8)
Em Romanos 1.18-32 é narrada a depravação do homem por causa do pecado, este texto deixa claro a condição e decisão voluntária do homem em rejeitar a Deus, como consequência Deus simplesmente entrega o homem aos seus próprios desejos, aí começa a chamada espiral descendente. Ele só se afunda em seu pecado até este conduzi-lo à morte.
“Porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus,
nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios,
obscurecendo-se lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios,
tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível [...] Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia,
pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;
pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador [...] E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes [...]”
(Romanos 1.21,23,24,25,28)
O homem quer ser seu próprio deus, viver em função de si mesmo, e rejeita a Deus e Sua sabedoria. Deus, o criador nos fez para um relacionamento íntimo com Ele, e fora dEle, só restam sofrimento e morte. Mas para que este relacionamento seja possível, é necessário um redentor, Aquele que possa pagar o preço pelo pecado, e Ele é Jesus Cristo. Somente Cristo pode restaurar a comunhão entre o homem e Deus, através da Sua obra na cruz, onde Ele levou sobre si a pena que havia sobre nós (1 Timóteo 2.5).
Quanto aos "inocentes" que morreram, na verdade NÃO HÁ INOCENTES. Romanos 3.23 deixa isso claro. Deus é Santo, e o salário do pecado é a morte. Não quero ser insensível às vidas perdidas, é certo que o pecado traz sofrimento, mas a Bíblia declara que todos, sem exceção, estão debaixo do pecado. Mas Deus sendo rico em misericórdia, veio até nós e nos ofereceu Sua salvação imerecida através de Cristo.
Enquanto estivermos neste mundo caído e corrompido pelo pecado, estaremos suscetíveis a sofrimento, inclusive catástrofes, pois a humanidade insiste em afastar Deus de suas vidas, famílias, governo, etc., mas só em Jesus temos a esperança e o cuidado do Senhor porque nossa vida não se limita a esta, mas para toda a eternidade na presença dEle.
Não podemos colocar a culpa em Deus, pois é nítido que a humanidade tem vivido à parte de Deus, e continua rejeitando seus princípios.
Onde estava Deus no 11 de setembro? Ele estava onde sempre esteve, à disposição do homem, que prefere trocar a verdade pela mentira, mas Ele se revela a nós e nos oferece redenção e vida eterna através da pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Editorial de Dimas Rodrigo
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