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Somos Jonas?

Atualizado: 25 de jun. de 2020

Diariamente, por todos os meios de comunicação – revistas, jornais, telejornais, Whatsapp, torpedos, Facebook e outros meios – temos recebido informações, palavras de ordem, piadas sobre a atual situação política do Brasil, seus governantes, ex-governantes ou autoridades. Não nos contentando em apenas receber tais notícias de origens diversas, por vezes duvidosas e até caluniosas, repassamos tais mensagens afoitamente aos grupos de amigos, da família e, inclusive, grupos de irmãos da igreja, inconformados pela situação atual, horrorizados com a falta de verdade e com a injustiça, fomentando o caos e fazendo parte dele. O que às vezes tem nos causado noites sem dormir em razão das incertezas do amanhã.


Pedimos, ou melhor, exigimos impeachment já e justiça imediata! Desde que seja a nossa justiça. Imploramos a Deus, com os olhos marejados, joelhos no chão e coração consternado, proteção e graça aos juízes, policiais, promotores e demais que estão, de “boa fé”, conduzindo todo o processo nacional visando tirar o país desta lama, na busca da justiça democrática. Somos os verdadeiros patriotas, o exército de Deus em busca da democracia e legalidade.


Tudo isto me fez lembrar de uma passagem bíblica. Ela fala de alguém que, observando a vida e atitude de alguns, definiu por si só quem eram os malfeitores, quem eram aqueles que viviam em praticar a má conduta, definiu inclusive quem eram os pecadores, sem perdão. E foi além, condenou os ninivitas, excluindo-os da possibilidade de salvação por nosso Deus. Afinal, como pode um povo tão mau “virar crente”? E as coisas que eles fizeram, como ficam? Eles tem que pagar pelo que fizeram! (Jonas 1.1 – 4.11)


Não vou falar neste momento sobre a conformação com o presente século (Romanos 12.2), ou da obediência e respeito às autoridades (Judas 1.8; Romanos 13.1), o que quero refletir nestas poucas palavras é sobre nossa função como servos do Senhor em anunciar o evangelho a toda criatura e sermos Seus instrumentos à disposição no plano de salvação, no qual não podemos excluir quem desejamos e incluir os preferidos. Isto é prerrogativa de Deus. Devemos sim, dobrar os joelhos e colocar a vida de cada um e de todos os governantes, cada autoridade, aos pés do Senhor, seja quem for, seja o juiz que conduz o processo de investigação ou seja também o próprio investigado, o réu.


Também fomos réus um dia, condenados, imerecedores de qualquer alívio de pena, de qualquer prisão domiciliar, mas dignos apenas da pena de morte eterna. Porém, fomos libertos pelo Senhor, como Lhe aprouve, para a vida eterna.


Façamos orações! Orações não tendenciosas. Orações sinceras, descansando em Deus, na certeza de Sua soberania e de Sua justiça, onde não há um que possa resistir ao Seu chamado, seja ele quem for.


Inclua em suas orações aqueles que precisam de salvação e faça algo produtivo nessa direção. Não nos conformemos com este mundo embarcando na onda do povo, que em sua hipocrisia se julga mais justo do que Deus.


Sejamos luz nas trevas, não luz ao meio dia.


“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,

intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens,

em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade,

para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito.

Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, 

o qual deseja que todos os homens sejam salvos

e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.”

(I Timóteo 2.1-4 - ênfase do autor)


Editorial de Lutero Roberto



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