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Festejando as Coisas Certas... do Jeito Certo

Você gosta de festas? De quais tipos de festa você gosta? Qual a sua reação ao ser convidado para uma festa?

—“Uau! Que alegria! Que honra receber este convite!”, ou,

— “Mais um compromisso que preciso ir! Já me sinto cansado só de pensar!”

 

Algumas pessoas pensam que Deus não aprova qualquer tipo de festas ou celebrações. Mas não há base bíblica para essa afirmação. As festas sempre foram parte importante da adoração ao Senhor. Deus mesmo institui festas sagradas que o povo de Israel deveria celebrar ao longo do ano.

 

“São estas as festas fixas do Senhor, as santas convocações,

que proclamareis no seu tempo determinado”

 (Levítico 23.4)

 

No entanto, essas festas não tinham como objetivo coisas temporais e prazeres terrenos. Essas festas tinham como principal objetivo fazer o povo lembrar que o SENHOR tinha o controle e autoridade sobre todas as áreas. Essas festas eram caracterizadas pela tristeza pelos pecados e pela alegria no SENHOR. O grande foco desses momentos era o próprio Deus, e não o homem.

 

O Sábado

 

“Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado,

celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.”

 (Êxodo 31.16)

 

Entre as principais festas, a mais comum era a que celebrava o sábado. No sétimo dia da semana, nenhum trabalho era feito. Esse dia celebrava tanto a criação de Deus quanto o Seu descanso. Além disso, guardar o sábado era um sinal de relacionamento com o SENHOR, baseado na Sua aliança.

 

A Páscoa e a Festa dos Pães Asmos

 

“No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.

E aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do Senhor;

sete dias comereis pães asmos. No primeiro dia, tereis santa convocação;

nenhuma obra servil fareis; mas sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor;

ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.”

(Levítico 23.5–8)

 

Durante a Páscoa, Israel se lembrava da libertação do Egito e de toda a experiência vivida no Êxodo. A celebração da Páscoa tinha como ponto central a morte do cordeiro pascal, apontando para o sacrifício de Cristo na cruz. A Páscoa era celebrada em um dia, e no dia seguinte já se iniciava a celebração dos Pães Asmos, que lembrava da vida que o povo de Israel tinha como escravo no Egito e da nova vida que tinha agora, liberto pelo Senhor. Essa celebração durava sete dias.

 

Festa das Primícias

 

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou,

e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote; este moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos;”

 (Levítico 23.10 e 11)

 

Na Festa das Primícias ou Semanas, os israelitas deveriam oferecer as primícias, lembrando ao povo que era Deus quem os sustentava.

 

Essa pequena lista, que poderia ser mais extensa considerando outras festas que Deus instituiu ao longo da história do povo de Israel, nos mostra que o propósito de Deus com Suas festas era manter o povo com os olhos nEle. As festas apontavam para diferentes perspectivas do caráter de Deus e de Sua obra em favor do Seu povo. O foco delas era o Senhor, e não o homem. 

 

É muito bom festejar mais um ano de vida, cercado por amigos queridos! É maravilhoso celebrar o nascimento de um filho. Celebrar uma conquista profissional! Quantas oportunidades boas temos para festejar! E tudo isto é muito bom! Deus planejou coisas boas para que pudéssemos celebrar. No entanto, Deus espera que celebremos, mais do que qualquer outra coisa, a libertação que Jesus nos traz, a nova vida que Ele nos dá, as promessas eternas que Ele nos garante.

 

O ponto, portanto, não é necessariamente a festa ou o feriado, mas o que estamos comunicando com determinada festa ou feriado, que tipo de mensagem estamos transmitindo ao comemorar uma festa, quem realmente está sendo o centro dessa festa.

 

E Deus nos deixou também a sua Palavra, com todas as festas descritas (citadas no início deste texto), para que pudéssemos celebrar no presente, observando o passado e desejando ardentemente o futuro prometido por Ele.

 

Em nossos dias temos o Dia do Senhor, o domingo. Dia que separamos para estarmos juntos e nos lembrarmos da grande obra do Senhor Jesus na cruz, Sua ressurreição e nos enchermos da esperança de que, em breve, Ele voltará e reinará para sempre!

 

O domingo é dia de celebração! Dia que nos lembramos da vitória de Jesus, do descanso que desfrutamos na luta contra os inimigos. Dia que nos lembramos de olhar para as Boas-Novas e nos preparar para a grande festa. A celebração do domingo é apenas uma prévia do grande dia que há de vir, em que “ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21.4).

 

Semanalmente somos convidados para participar desta grande festa! Cultuar ao nosso Deus! Como recebemos este convite? Radiantes de alegria? Ou com o coração pesado por ter que comparecer a mais um compromisso?

 

Como temos nos preparados para participar da grande celebração dos nossos domingos? Como nos preparamos para a festa que nos faz lembrar da grande vitória que Cristo já conquistou na cruz do calvário?

 

Assim como o culto oferecido por nossos irmãos lá da igreja de Atos 2, que o nosso culto a Deus seja cheio de alegria, como numa grande festa!

 

“Diariamente perseveravam unânimes no templo,

partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo.”

(Atos 2.46 e 47).

 

Que tal já nos prepararmos para o próximo domingo?

 

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor.”

(Salmo 122.1)

 

Editorial de Danielle Tamanhão


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