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Gerando filhos de Deus

Atualizado: 21 de set. de 2018

Durante esta semana, nossa igreja está envolvida pela 7ª vez com a tradicional Escola Bíblica de Férias. Neste exato momento, posso ver crianças rindo, correndo, observando, falando e também adultos trabalhando, ensinando e distribuindo sorrisos para os pequeninos. No fim da semana todos estarão exaustos, tanto as crianças, como os adultos que tanto se dedicaram. Por que tudo isso? Para que servimos tanto durante essa semana?


Creio que a primeira parte da resposta está no que as crianças significam para a Igreja Batista Maranata. Isso pode ser encontrado no Salmo 127 que foi exposto na última série do livro dos Salmos em nossa igreja. O verso 3 afirma que os filhos são herança do Senhor e o verso 4 que os filhos são como flechas nas mãos de um soldado. Isto implica que a criação de filhos é de extrema importância, afinal, eles são o presente do Senhor para nós e podem atingir o alvo que o Senhor e nós desejamos para a vida deles, que é glorificar a Deus (1 Coríntios 10.31)!


Os pais são os responsáveis primários sim, mas a igreja como comunidade também tem responsabilidade para com as crianças, até mesmo com aquelas que não fazem parte da família Maranata; afinal, nem um de nós fez parte dela um dia, espiritualmente falando. E aqui está a razão principal de todos os nossos esforços: nossas crianças não nascem filhos de Deus.


Apesar do que o mundo afirma sobre a pureza das crianças, a Bíblia é clara sobre a condição real de alguém que não tem fé em Jesus (João 8.24, 1 João 5.2): morta espiritualmente. Mesmo que ela dê sinais de obediência aos mandamentos, se não provém de fé e arrependimento no Cristo crucificado, ela não testemunha do poder da graça de Deus (Gálatas 5.4).


É difícil muitas vezes olhar a realidade desta doutrina bíblica. De uma forma positiva, ela nos faz impotentes e humildes. A realidade espiritual das crianças nos coloca no lugar certo, pois sabemos que nosso ensino ou mesmo nosso exemplo, por mais importantes que sejam, não serão determinantes. No fim, o mais importante será anunciar o Evangelho às crianças, que é mais uma notícia, do que um ensino propriamente dito. O evangelho não é algo que fazemos, mas é as boas novas que cremos e tem poder para salvar tanto o adulto, como a criança (Romanos 1.16).


A verdade bíblica ainda dá mais detalhes. O texto de Efésios 2.1-10 divide para nós duas condições para o homem: filhos da ira e filhos de Deus. O apóstolo Paulo instrui nos versos 1-3 que sem Cristo estamos mortos nos nossos pecados, escravizados e somos filhos da ira. Isto é, merecedores da condenação de Deus. A partir do verso 4, Paulo narra a ação de Deus para resgatar o homem, que por causa do Seu grande amor, deu Seu Filho para morrer no nosso lugar. O Filho de Deus foi tratado como filho da ira, para que nós, os que creem e se arrependem, nos tornássemos filhos de Deus. Jesus venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia. Ao depositarmos nossa fé nEle somos salvos tão somente por Seus méritos.


Portanto, eu louvo e agradeço a Deus pela Escola Bíblica de Férias, por nos dar a oportunidade de compartilhar o Evangelho com as crianças mais uma vez e de interceder por elas. Peço para que Deus as salve. Sou grato por fazer parte da ação de Deus na vida da igreja e de ver como o Senhor Jesus Cristo transforma pecadores, meninos e meninas, em homens e mulheres de Deus. Que possamos clamar por isso até as próximas EBF’s e que os filhos de Deus que o Senhor gerou nestes anos continuem pregando e clamando por gerações!


Editorial de Leonardo Cordeiro



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