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Quando meu temor não é de Deus

Atualizado: 12 de set. de 2018

Quem teme ao homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.”  (Provérbios 29.25) 

                                                                       

Estamos começando um novo ano e todo ano que começa, novas possibilidades e situações podem e vão acontecer. Existem muitas expectativas para 2017. Algumas até positivas. Mas, muitos podem estar olhando para este ano como mais um que se inicia, mais nervosismo, medos, vergonha e talvez rejeição. Como encaramos as situações que passamos e relacionamentos mostra muitas vezes quem tememos e infelizmente quem adoramos.


Quais foram seus temores em 2016 e anos anteriores? Como você os encarou? Durante o ano de 2017 será a mesma realidade?


O medo é um sentimento muito antigo. Adão e Eva foram os primeiros a sentir isto quando decidiram comer deliberadamente do fruto que Deus havia dito para não comerem. O medo e temor que quero tratar com vocês não é um simples medo como de filme de terror, mas no sentido bíblico onde este abrange o temor dos homens, temor que controla seu comportamento. Não pense que isto é um problema de “ovelhas magras ou ovelhas novas”, este problema abraça muitas “ovelhas gordas”, “ovelhas seminaristas”, “ovelhas pastores”, todos os tipos de ovelhas. Ninguém escapa em algum momento de sua vida de temer homens!


Definindo o “temor a homens”

Temer a homens é uma inversão de valores contidos nos três primeiros mandamentos dos dez que Deus deu a Israel (Êxodo 20). Nós substituímos Deus por pessoa(s).  Ao invés de biblicamente temermos de coração a Deus, nós tememos a homens. Se você teme a homens, então você está buscando em pessoas felicidade, ser amado, ser aceito, ter respeito e etc. Pense comigo nestes exemplos:

  • Se você precisa de aprovação dos outros, então, você tem medo de ser criticado;

  • Se você precisa ser amado, então, você teme rejeição de pessoas;

  • Se você quer se manter em paz com suas amizades, parentes e etc., então, você vai temer brigas e desavenças.

Urgentemente precisamos nos perguntar se estamos passando por esta dificuldade. Algumas perguntas-chave podem nos ajudar a encontrar áreas de nossas vidas que estão sendo controladas por outras pessoas. Você busca a todo custo agradar pessoas? Você está buscando ser ouvido? Ser respeitado? Você está ocultando pecado de outros com medo de sofrer retaliação ou ser maltratado? Você se sente vazio ou sem sentido? Você é invejoso? Você é muito tímido? Tem medo de compartilhar o Evangelho e parecer um “louco”?


Então, temer a homens é ser controlado, estar amarrado àquilo que você acredita necessitar urgentemente. Quando isso acontece, você  busca satisfazer tal desejo em pessoas, não em Deus.  O mundo tem dado possíveis soluções para este mal que se resume em “amar a si próprio intensamente”, que vai fortemente de encontro com Mateus 22.36-40.


Lutando biblicamente contra “temer homens”:

1. Comece reconhecendo que você “teme a homens” e confesse seu pecado

Temer a homens é colocar uma pessoa e a opinião desta sobre você no altar do seu coração (idolatria), quando, na verdade, Deus deveria reinar ali. Confesse que você tem amado mais as pessoas e a si mesmo que a Deus. Medite em Colossenses 1.13,14.


2. Busque crescer no temor do Senhor

Provérbios 1.7 declara que temer ao Senhor é o princípio para ser sábio. Para temermos a Deus precisamos buscar conhece-lo mais em seu caráter, tendo tempo para um diálogo em oração e na comunhão com outros que temem ao Senhor. Quer conhecer mais a Deus? Jesus Cristo é a expressão exata do ser de Deus (Hebreus 1.1-3).


3. Ame o próximo como Jesus Cristo e regozije-se no Evangelho

Jesus amou mais as pessoas do que queria ser amado por elas. Ele curou, mostrou misericórdia, confrontou os pecados para que houvesse arrependimento, serviu, ensinou e doou sua vida. Isto é amar, então assim façamos também (Filipenses 2.1,2)! Abrace as verdades do Evangelho, tome a sua cruz e se satisfaça em Cristo enquanto aguardamos a sua volta (Filipenses 3.16-4.1). Amém!


Quando amamos a Deus sobre todas as coisas e pessoas, aí sim, começaremos a amá-las genuinamente da forma como Deus quer que amemos. Suplico que Deus derrame graça e que Seu Espírito nos capacite a glorificá-lo com nossos relacionamentos neste ano.


Editorial de William Rubial



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