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Há somente dois caminhos e somente dois destinos

Atualizado: 29 de fev. de 2020

Os discursos finais do Sermão do Monte — a porta estreita (Mateus 7.13, 14), a árvore e seus frutos (Mateus 7.15–20), os verdadeiros discípulos (Mateus 7.21–23) e os dois alicerces (Mateus 7.24–27) — funcionam como uma conclusão para o Sermão. Depois de ter falado tudo o que falou, Jesus exorta aqueles que O ouviam a tomar uma atitude. Ficar maravilhado com o ensino de Jesus não era suficiente (Mateus 7.28, 29) — uma decisão era necessária. Eles deveriam escolher entre dois caminhos, e cada um desses caminhos os levariam a um destino específico.


Nós não escolhemos o nosso destino, nós escolhemos o nosso caminho

Imagine a seguinte situação. A cidade de São José dos Campos é dividida pela Rodovia Presidente Dutra. Essa rodovia liga São Paulo (SP) ao Rio de Janeiro (RJ). Obviamente, existem dois sentidos — sentido SP e sentido RJ. Agora, vamos supor que você queira ir para SP. Qual sentido você deve pegar na rodovia? Sentido SP, claro. Porém, ao invés de pegar a Dutra no sentido SP, você pega a Dutra no sentido RJ. Qual a possibilidade de você chegar a SP se pegar a Dutra sentido RJ? Zero! Você só chegará a SP se pegar o sentido certo da rodovia, se escolher o caminho certo. Essa ilustração nos mostra que nós não escolhemos, necessariamente, o destino, e sim o caminho. Em outras palavras, o caminho que escolhemos nos levará a um determinado destino — destinos esses já determinados por Deus, e que são claros na sua Palavra:


“Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal;

se guardares o mandamento que hoje te ordeno, que ames o SENHOR, teu Deus, andes nos seus caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos,

e os seus juízos, então, viverás e te multiplicarás, […] se o teu coração se desviar […]

e te inclinares a outros deuses, e os servires, então, hoje, te declaro que, certamente, perecerás […] Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti,

que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição.”

(Deuteronômio 30.15–19)


Nossas atitudes dizem mais do que nossas palavras

Indo um passo além nessa ilustração, você pode me dizer milhares de vezes que quer chegar a SP, mas, se você escolher o caminho que o leva ao RJ, você irá chegar no RJ. Suas atitudes dizem mais do que suas palavras. Aquilo que dizemos não determina o nosso destino — o caminho que tomamos (i.e., as nossas atitudes) determina o nosso destino.


Como o próprio texto nos diz: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha […] E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia” (Mateus 7.24–26).


Nossas atitudes têm consequências

Finalmente, cada uma das nossas atitudes têm consequências, e somos responsáveis por elas. Toda atitude conta. Não existem decisões neutras. Voltando à nossa ilustração, cada atitude nos leva para mais perto de SP ou do RJ. Nosso carro nunca está parado nessa estrada.


O Caminho que devemos escolher e o Destino ao qual ele nos levará

A Palavra de Deus é clara: há somente dois caminhos e somente dois destinos. Ela também é clara quando diz que nós nascemos — e naturalmente vivemos — no caminho errado. Deus criou o homem perfeito (Gênesis 1–2), mas ele — Adão — escolheu pecar (Gênesis 3). Por causa do pecado de Adão, todos nascemos em pecado (Romanos 5). Esse caminho leva à destruição eterna (Romanos 6.23).


No entanto, a Bíblia também é clara quando fala sobre a esperança que temos de mudar de caminho. Essa mudança não acontece com uma simples mudança de atitude, mas com uma mudança de coração. O caminho que nos leva à vida não é uma nova lista de regras, e sim uma Pessoa. Em João 14.6, Jesus diz: “Eu sou o CAMINHO, e a VERDADE, e a VIDA; ninguém vem ao Pai senão por mim.”


Deus viu a nossa condição — mortos nos nossos pecados, incapazes de fazer qualquer coisa — e enviou o seu único Filho para morrer por nós na cruz, pagando o preço pelos nossos pecados. Quando colocamos nossa confiança em Cristo, em quem Ele é e no que Ele fez por nós, mudamos de caminho, e consequentemente mudamos nosso destino.


Os caminhos são claros. Nós sabemos em qual caminho estamos. E nós também sabemos qual é o destino do caminho que estamos tomando. Agora, todos nós também sabemos como podemos mudar de caminho. Então, duas perguntas ficam para pensarmos: Em qual caminho você está? Você tem certeza de que quer continuar nesse caminho?


Editorial de Gustavo Henrique Santos



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